Benchimol: “Com o partnership, quem fica no topo da pirâmide são as pessoas mais alinhadas e mais competentes para o momento da empresa”
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- 29 de set.
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Nos últimos anos, o modelo de Partnership tem ganhado destaque como uma estratégia eficiente para alinhar interesses, reter talentos e estruturar a sucessão em empresas de diferentes portes. Ao transformar colaboradores estratégicos em sócios, o escritório reconhece diretamente o valor de quem contribui para crescimento, captação de clientes e geração de receita.

Não à toa, Guilherme Benchimol, fundador da XP, resume a importância desse modelo ao afirmar: “Com o partnership, quem fica no topo da pirâmide são as pessoas mais alinhadas e mais competentes para o momento da empresa.”
Esse pensamento reforça a essência do Partnership: colocar no centro da gestão aqueles que realmente movem a empresa adiante, garantindo engajamento, continuidade e competitividade de longo prazo.
O que é o Partnership?
O Partnership permite que profissionais estratégicos se tornem sócios ao longo do tempo, reconhecendo o valor gerado por quem contribui diretamente com crescimento, captação de clientes e geração de receita.
Esse modelo oferece ao colaborador não apenas remuneração variável, mas também participação societária, alinhando esforços individuais com os objetivos de longo prazo da empresa.
Na prática, sócios costumam iniciar com pequenas quotas: por exemplo, 0,01% da sociedade, que vão aumentando à medida que atingem métricas e objetivos pré-estabelecidos. Isso transforma desempenho em patrimônio.
Por que adotar um Partnership?
Nem toda empresa precisa de um programa de Partnership, mas sua implementação pode ser decisiva quando há necessidades estratégicas, como:
Oferecer plano de carreira com visão de sociedade: Atrair e reter profissionais de alta performance exige uma trilha clara de evolução. A perspectiva de se tornar sócio é um diferencial competitivo no mercado de investimentos.
Reter e motivar profissionais estratégicos: Ao oferecer participação societária para quem traz resultados (base, receita, carteira), a empresa garante engajamento no longo prazo e reduz a rotatividade de talentos.
Planejar sucessões na liderança com previsibilidade: A formação de sócios possibilita transições estruturadas de liderança, sem rupturas que comprometam clientes, receitas ou relacionamentos com parceiros.
Como implementar um Partnership?
A implementação de um Partnership exige segurança jurídica e clareza na comunicação. Alguns pontos fundamentais:
Previsão no Acordo de Sócios: O programa deve estar previsto no acordo, centralizando assinaturas e regras, o que gera atratividade e segurança para quem entra na sociedade.
Flexibilidade com estabilidade: O Acordo de Sócios deve trazer a possibilidade do Partnership, mas a política em si pode ser um anexo, permitindo ajustes sem comprometer a estabilidade do contrato principal. Assim, métricas podem ser adaptadas conforme os objetivos estratégicos.
Proteção trabalhista e societária: Um programa de Partnership não configura vínculo empregatício. Ele é reconhecido como um modelo de organização empresarial, prevenindo passivos trabalhistas que poderiam surgir em regimes de CLT.
Conclusão
Ao adotar o Partnership, a empresa garante que as pessoas no topo da pirâmide não apenas ocupem cargos de liderança, mas sejam as mais alinhadas, engajadas e competentes para o momento do negócio, como destacou Benchimol.
Mais do que uma tendência, o Partnership é um instrumento de crescimento sustentável, sucessão planejada e valorização de talentos estratégicos, que transforma profissionais em verdadeiros sócios do futuro.
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